"Principal direito moral do autor e, portanto, também do tradutor autor de obra derivada, é o de ver seu nome ligado à obra que criou (art. 24, II da LDA), podendo, a qualquer tempo, reivindicar a autoria da obra (art. 24, I da LDA).
A estes direitos corresponde a obrigação de mencionar o nome do autor da obra original e o nome do tradutor, em caso de obra derivada de tradução. Tal obrigação deve ser cumprida principalmente por aqueles que publicam, divulgam e comercializam a obra, assim como deve ser respeitada também por quem cita as obras em trabalhos científicos, tais como artigos, TCCs, monografias, dissertações e teses." Fonte: Obra de tradução e direito à nominação do tradutor. (Ernesta Ganzo) - VIII Congresso Internacional de direito autoral e interesse público. #nomedotradutor #quemtraduziu #cadeotradutor Ver mais em: http://on.fb.me/1phelIg
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23 de abril Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, instituído pela UNESCO para promover o prazer da leitura e a proteção dos direitos autorais. Em homenagem ao livro e aos seus autores, um sensível curta–metragem de animação, do ilustrador William Joyce: The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore (Os Fantásticos Livros Voadores do sr. Morris Lessmore). O curta é inspirado no ator e diretor Buster Keaton, ator e diretor americano de comédias mudas, no furacão Katrina e no romance The Wonderful Wizard of Oz (O maravilhoso mágico de Oz), de Lyman Frank Baum. Filme: The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore Autor/Ilustrador: William Joyce Co-Diretor: Brandon Oldenburg www.morrislessmore.com Curiosidade: Wikipedia me informa que o ator e diretor Buster Keaton, “no começo da década de 1930, passa por uma fase de decadência, por ter assinado um contrato com o estúdio Metro pelo qual perde o controle sobre o conteúdo criativo de seus filmes e tem de aceitar roteiros impostos pelo estúdio.” P.S. Os motivos da minha escolha...
SPOILER . . As referências da história são muitas e, em conjunto, me pareceram refletir bem o espírito do dia mundial do livro e do direito de autor. Em primeiro lugar a referência ao ator e diretor americano de comédias mudas, Buster Keaton (Morris Lessmore), que, segundo a Wikipedia, “no começo da década de 1930, passa por uma fase de decadência, por ter assinado um contrato com o estúdio Metro pelo qual perde o controle sobre o conteúdo criativo de seus filmes e tem de aceitar roteiros impostos pelo estúdio.” Os autores precisam ser "livres" para criar, esse é o espírito da lei de direitos autorais. Minha leitura sobre a referência ao furacão Katrina, neste caso, relaciona-se não somente ao The Wonderful Wizard of Oz de Lyman Frank Baum, que o próprio William Joyce, o autor do curta, cita nas entrevistas, mas, também, aos acontecimentos na vida do próprio Keaton, que passou por um "furacão" existencial quando "tornou-se um assalariado, sem independência artística". Ou ainda, com o mercado em expansão da indústria criativa, um 'furacão' que parece estar querendo virar de cabeça pra baixo todo o sistema de proteção e remuneração aos autores. São, claramente, leituras pessoais, mas achei interessante que vocês soubessem os motivos da minha escolha. Amei todas as referências, Humpty Dumpty, os livros que nos fazem voar, a biblioteca, lugar mágico, a paixão pelos livros, capazes de devolver magia à vida (a cor), as memorias que resistem ao furacão, a capacidade de voar alto que a escrita permite, mas o que mais me emocionou foi a ressurreição de um clássico através da leitura, me deu vontade de reler todos os velhinhos aqui de casa. [O livro que Morris salva é From the Earth to the Moon, de Júlio Verne — sim, quando acabou, voltei atrás só para tentar reconhecer o que estava escrito naquelas páginas e descobrir a obra hehehe] |
Ernesta Perri Ganzoadvogada, tradutora e intérprete de italiano e português. Archives
Fevereiro 2021
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